Vinte anos depois e centenas de edifícios certificados nos EUA e no mundo, o selo LEED, do USGBC, está começando a ser acusado de green whalsh.
E pelos seus próprios conterrâneos.
Cronologia
Pode-se dizer que o estopim foi em 2008, quando o reconhecido projetista mecânico americano Henry Gifford, escreveu um artigo polêmico entitulado A better way to rate green buildings (1), em seu site pessoal. Nesse artigo, Gifford alega que os edifícios certificados pelo LEED usam, na verdade 29% mais energia que edifícios convencionais, contra os 30% de eficiência alegados pelo United States Green Building Council (USGBC).
Em 2009, a colunista do New York Times, Mireya Navarro, publicou um artigo (2) onde começa fazendo uma crítica ao edifício Federak Building na cidade de Ohio: o edifício possui certificado LEED mas não se qualificou no selo Energy Star, criado em 1992 pela Agência de Proteção Ambiental americana (Environmental Protection Agency - EPA), que classifica prédios pela sua eficiência energética, analisando suas contas de utilidades (luz, gás, água, etc) por um ano.
Basicamente vem sendo verificado que, por não haver um acompanhamento do desempenho dos edifícios que o USGBC certifica, é impossível saber se seu certificado atesta a realidade. Alguns especialistas alegam que o selo somente poderia ser concedido até que o edifício prove sua eficiência energética e que esses dados coletados deveriam tornar-se públicos.